quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

57 - PAULO FOI APRESENTADO AO GOVERNADOR FÉLIX

Cinco dias depois o sumo sacerdote Ananias desceu com alguns anciãos e um certo Tertulo, orador, os quais fizeram, perante o governador, queixa contra Paulo.
Sendo este chamado, Tertulo começou a acusá-lo, dizendo:
Visto que por ti gozamos de muita paz e por tua providência são continuamente feitas reformas nesta nação, em tudo e em todo lugar reconhecemo-lo com toda a gratidão, ó excelentíssimo Félix.
Mas, para que não te detenha muito rogo-te que, conforme a tua eqüidade, nos ouças por um momento.
Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos;
o qual tentou profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a nossa lei o quisemos julgar.
Mas sobrevindo o comandante Lísias no-lo tirou dentre as mãos com grande violência,
mandando aos acusadores que viessem a ti; e dele tu mesmo, examinando-o, poderás certificar-te de tudo aquilo de que o acusamos.
Os judeus também concordam na acusação, afirmando que estas coisas eram assim.
Paulo, tendo-lhe o governador feito sinal que falasse, respondeu: Porquanto sei que há muitos anos és juiz sobre esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa,
pois bem podes verificar que não há mais de doze dias subi a Jerusalém para adorar,
e que não me acharam no templo discutindo com alguém nem amotinando o povo, quer nas sinagogas quer na cidade.
Nem te podem provar as coisas de que agora me acusam.
Mas confesso-te isto: que, seguindo o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.
Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos.
Por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensas diante de Deus e dos homens.
Vários anos depois vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
Ocupado nestas coisas, me acharam já santificado no templo não em ajuntamento, nem com tumulto, alguns judeus da Ásia,
os quais deviam comparecer diante de ti e acusar-me se tivessem alguma coisa contra mim;
ou estes mesmos digam que iniqüidade acharam, quando compareci perante o sinédrio,
a não ser acerca desta única palavra que, estando no meio deles, bradei: Por causa da ressurreição dos mortos é que hoje estou sendo julgado por vós.
Félix, porém, que era bem informado a respeito do Caminho, adiou a questão, dizendo: Quando o comandante Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento da vossa causa.
E ordenou ao centurião que Paulo ficasse detido, mas fosse tratado com brandura e que a nenhum dos seus proibisse servi-lo.
Alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo Jesus.
E discorrendo ele sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro, Félix ficou atemorizado e respondeu: Por ora vai-te, e quando tiver ocasião favorável, eu te chamarei.
Esperava ao mesmo tempo que Paulo lhe desse dinheiro, pelo que o mandava chamar mais freqüentemente e conversava com ele.
Mas passados dois anos, teve Félix por sucessor a Pórcio Festo; e querendo Félix agradar aos judeus, deixou a Paulo preso.
Atos 24:1-27

                           EVANGELHO DE ATOS DOS APÓSTOLOS - (Capítulo 24, Versículo 1 a 27)


Queridos irmãos, Paulo havia completado sua viagem de Jerusalém para Cesareia, para ser interrogado por Félix, o governador. A viagem foi tudo bem, com sucesso, sem nenhum atrapalho. Paulo chegou em Cesareia, com segurança.
Como o comandante da guarda havia encaminhado, uma carta para Félix. Félix leu a carta, entendeu que não tinha uma acusação consistente contra Paulo, mas devido à pressão dos judeus, Félix não queria desagradar os judeus, com medo de uma conspiração, ou um tumulto entre os judeus, e o poder romano, porque Roma dominava sobre os judeus, porém, não tinham interesse, em arrumar confronto de poderes, por coisas consideradas por Félix, sem muita importância, como era o caso de Paulo.

Na carta que comandante Lísias, enviou ao governador Félix, dizia, que tinha intimado os opositores de Paulo, a comparecerem perante Félix, para formalizar sua acusação perante a presença de Paulo. Passados cinco dias, os judeus se organizaram, elegeram um líder para representá-los perante Félix.
O nome deste líder era Tertulo, orador oficial dos judeus, tendo começado a acusação, começou elogiando a Félix, dizendo, que os judeus tinham muito gratidão por Félix, porque Félix era um homem de paz, e agia com muita prudência em todos os seus atos, e que seus serviços prestados aos judeus, eram de alta relevância.

Mas para não tomar muito tempo de Félix, já ia direto ao assunto: 
"Este homem, para nós ele tem sido uma peste. Vive promovendo divisões entre o povo judeu, por todo o mundo. Ele é o principal defensor da seita dos nazarenos, um tal JESUS, que nasceu em Nazaré, e que foi morto, crucificado. Diz ele, que agora o mesmo, VIVE, QUE RESSUSCITOU DOS MORTOS, e que É O SALVADOR DE TODA HUMANIDADE.
Mas nós não cremos assim, nós cremos nas tradições do nosso povo, sobre os profetas e as Leis de Moisés, às quais somos fieis. E ainda mais, ele tem profanado o templo, por isso, o prendemos conforme a nossa lei, queríamos julgá-lo. Mas veio o tribuno Lísias, e nos tirou ele de nossas mãos, com certa violência, e mandando ele este Paulo a ti, e nós também aqui estamos para que, através de ti, possamos julgá-lo, e tu poderás entender tudo que nós estamos dizendo".

Paulo fazendo um sinal para Félix, pediu a palavra, e Félix autorizou-o a falar:
Paulo também elogiou:"SEI QUE POR MUITOS ANOS ÉS JUIZ DESTA NAÇÃO, E COM MUITA DEDICAÇÃO. E EU, CONFIO NESTE JUIZ, POR ISSO, RESPONDO POR MIM, APRESENTANDO A MINHA DEFESA".
Já faz doze dias que estava eu, em Jerusalém, no templo, estava assentado, não estava dizendo nada, não estava falando com ninguém, os judeus me prenderam. Eu não estava amotinando, nem provocando situações de tumulto dentro da sinagoga, e nem na cidade, não estava na rua falando com ninguém.

Por isso, os meus acusadores não podem me acusar de nada, porque não tem provas do que estão falando. Estão diante de ti, me acusando, mas não podem provar o que me acusam. 
"MAS, Ó RESPEITOSO FÉLIX. CONFESSO-TE, QUE CONFORME A MORTE, E RESSURREIÇÃO, DO SENHOR JESUS, O QUAL ELES CHAMAM DE SEITA, ASSIM SIRVO A DEUS DE NOSSOS PAIS, CRENDO EM TUDO QUE ESTÁ ESCRITO, NAS LEIS, E NOS PROFETAS, TENHO ESPERANÇA EM DEUS, COMO ELES TAMBÉM. CREIO NA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS, TANTO DOS JUSTOS, COMO DOS INJUSTOS, POR ISSO, CONTINUO COM MINHA CONSCIÊNCIA LIMPA, SEM OFENDER NINGUÉM".
Hoje sou julgado, porque creio na RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO, e de todos os seres humanos. 

Félix disse:"Eu vou esperar Lísias, que encaminhou vocês até mim, e vou me inteirar melhor deste assunto, para que possa tomar uma decisão justa".
Félix pediu para centurião levar Paulo para prisão, deixando Paulo incomunicável por um tempo. Alguns dias depois, Félix se encontrou com Lísias, e ouvindo-o sobre a FÉ EM CRISTO, e sobre a justiça, a temperança e o juízo vindouro. 
Félix ouvindo isto, ficou assustado. E depois falando com Paulo:"Vai-te! Por enquanto. Em outra oportunidade te chamarei". Esperando que Paulo lhe desse dinheiro, para ser solto.

E passados dois anos, Félix foi substituído por Pórcio Festo, e querendo Félix agradar os judeus, deixou Paulo preso.


GLÓRIA À DEUS


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