sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

59 - O REI AGRIPA OUVE A DEFESA DE PAULO


Depois Agripa disse a Paulo: É-te permitido fazer a tua defesa. Então Paulo, estendendo a mão, começou a sua defesa:
Sinto-me feliz, ó rei Agripa, em poder defender-me hoje perante ti de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus;
mormente porque és versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus; pelo que te rogo que me ouças com paciência.
A minha vida, pois, desde a mocidade, o que tem sido sempre entre o meu povo e em Jerusalém, sabem-na todos os judeus,
pois me conhecem desde o princípio e, se quiserem, podem dar testemunho de que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.
E agora estou aqui para ser julgado por causa da esperança da promessa feita por Deus a nossos pais,
a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus fervorosamente noite e dia, esperam alcançar; é por causa desta esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus.
Por que é que se julga entre vós incrível que Deus ressuscite os mortos?
Eu, na verdade, cuidara que devia praticar muitas coisas contra o nome de Jesus, o nazareno;
o que, com efeito, fiz em Jerusalém. Pois havendo recebido autoridade dos principais dos sacerdotes, não somente encerrei muitos dos santos em prisões, como também dei o meu voto contra eles quando os matavam.
E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, obrigava-os a blasfemar; e enfurecido cada vez mais contra eles, perseguia-os até nas cidades estrangeiras.
Indo com este encargo a Damasco, munido de poder e comissão dos principais sacerdotes,
ao meio-dia, ó rei vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, resplandecendo em torno de mim e dos que iam comigo.
E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua hebráica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
Disse eu: Quem és, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
mas levanta-te e põe-te em pé; pois para isto te apareci, para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas em que me tens visto como daquelas em que te hei de aparecer;
livrando-te deste povo e dos gentios, aos quais te envio,
para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim.
Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial,
antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco, e depois em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.
Por causa disto os judeus me prenderam no templo e procuravam matar-me.
Tendo, pois, alcançado socorro da parte de Deus, ainda até o dia de hoje permaneço, dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada senão o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer;
isto é, como o Cristo devia padecer, e como seria ele o primeiro que, pela ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e também aos gentios.
Fazendo ele deste modo a sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar.
Mas Paulo disse: Não deliro, ó excelentíssimo Festo, antes digo palavras de verdade e de perfeito juízo.
Porque o rei, diante de quem falo com liberdade, sabe destas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Sei que crês.
Disse Agripa a Paulo: Por pouco me persuades a fazer-me cristão.
Respondeu Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, menos estas cadeias.
E levantou-se o rei, e o governador, e Berenice, e os que com eles estavam sentados,
e retirando-se falavam uns com os outros, dizendo: Este homem não fez nada digno de morte ou prisão.
Então Agripa disse a Festo: Este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César.
Atos 26:1-32

                           EVANGELHO DE ATOS DOS APÓSTOLOS - (Capítulo 26, Versículo 1 a 32)


Queridos irmãos, hoje nós vamos estudar, a entrevista que Paulo teve com Festo, e o rei Agripa.
O rei Agripa, havia chegado em Cesareia, onde estava o novo governador Festo, substituto de Félix, e Paulo já havia sido interrogado por Félix, depois por Festo, e agora, havia chegado o rei Agripa, juntamente Berenice.
E Festo, disse para o rei Agripa:"Existe um homem preso, já há muito tempo, a quem os judeus insistentemente, dizem que não deve viver mais, pois tem pregado uma doutrina diferente da dos judeus, e os principais dos sacerdotes, entendem, que ele os prejudicou muito, por isso querem, matá-lo. Mas eu o interroguei, e não vi, que haja praticado crime algum, nem para estar preso, muito menos para morrer".

Eu o perguntei se gostaria de voltar à Jerusalém para ser julgado, ele disse que NÃO, por ser cidadão romano, ele apelou para a corte de César, o imperador.
O rei Agripa, disse:"Eu também quero ouvir este homem".
Então Festo, pediu para que trouxessem Paulo, para ser interrogado pelo rei Agripa, e Paulo chegando, muito educadamente, disse:"ESTOU MUITO FELIZ , Ó REI AGRIPA, POR ESTAR EM SUA PRESENÇA, POIS SEI QUE CONHECE BEM TODOS OS COSTUMES DOS JUDEUS, E SABE MUITO BEM TODA A LEI E OS PROFETAS".

Eu sou romano, porque nasci na Sicília, porém, sou de família de judeus, da linhagem dos fariseus, e entendendo que estava agradando a DEUS quando também persegui, aqueles que criam na pessoa do Senhor Jesus Cristo, que foram os seus apóstolos, e depois, os que se converteram à Jesus Cristo, eu os persegui, e quando eram mortos, eu mesmo dava o parecer favorável. 

Porém, em uma viagem  para Damasco, em pleno meio dia, uma luz mais forte do que a do sol, nos envolveu a todos, e uma voz disse:"SAULO, SAULO, PORQUE ME PERSEGUES ?".
ENTÃO PERGUNTEI:"QUEM ÉS TU SENHOR ?", ELE RESPONDEU, EU SOU JESUS, A QUEM TU PERSEGUES.
AGORA, LEVANTA-TE! PÕE SOBRE SEUS PÉS, POIS TE APARECI PARA TE USAR COMO TESTEMUNHA, E MINISTRO TANTO DAS COISAS QUE ESTOU TE FALANDO, COMO DAS QUAIS AINDA TE FALAREI, TE ENVIO PARA TODOS OS POVOS, PARA ABRIR-LHES OS OLHOS, E TIRANDO-OS DAS TREVAS, E OS TRAZENDO PARA A LUZ, TIRANDO DO PODER DE SATANÁS, E OS TRAZENDO PARA DEUS, AFIM DE SEREM SALVOS, E PERDOADOS OS SEUS PECADOS, E SANTIFICADOS PELA FÉ EM MIM.

Então, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, antes fiz o trabalho, primeiro em Damasco, depois em Jerusalém, depois por toda Judeia, depois falei aos gentios da Ásia, para que se convertessem, a Jesus Cristo, e arrependessem dos seus pecados, e fossem batizados para a Salvação em Jesus Cristo de suas almas.

E por causa disto, estando eu no templo, os judeus me prenderam, e procuraram matar-me, mas eu alcancei a misericórdia, e socorro de DEUS. Por isso, permaneço preso, mas continuo dando testemunho, tanto a grandes ou pequenos, não dizendo nada além, sobre o que disse, os profetas, e Moisés, sobre tudo o que haveria de acontecer, porque estavam falando, exatamente sobre Jesus Cristo, o qual ressuscitou dos mortos, sendo o primeiro a ressuscitar, e todos os que creem nele, ressuscitarão para a VIDA ETERNA, e os que não creem Nele, ressuscitarão para a morte, e DESPREZO ETERNO.

E Paulo, perguntou para o rei Agripa, por acaso, ó rei Agripa, crês nos profetas ? Bem sei que crês.
E disse Agripa a Paulo, por pouco quase você me convence, que me torne um cristão.
E Paulo disse, quem dera, que todos, que me ouvem, não só a ti, por pouco ou por muito, se tornassem cristão.
E levantaram-se Festo, Agripa, e Berenice, e os que estavam assentados, e se foram. 
E disseram:"Este homem, nada fez para ser digno de morte, nem mesmo de prisão. Poderia soltá-lo, se não tivesse apelado a César".

Queridos irmãos, Paulo conseguiu fazer uma defesa, excelente perante o rei Agripa, porém era necessário, que Paulo continuasse preso, começasse sua viagem para Roma, e continuar fazendo a VONTADE DO ESPÍRITO SANTO, por onde ele passava, e chegando à Roma, ficou dois anos preso, em sua própria residência, onde ele pôde escrever cartas, para todas as igrejas da época.
Se, Paulo tivesse sido solto pelo rei Agripa, com certeza, os judeus o matariam, portanto a prisão de Paulo, era necessária, para a segurança da sua própria vida, e da continuação da pregação do Evangelho.

GLÓRIA À DEUS

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